segunda-feira, 20 de maio de 2013

Personagem e Realidade - Bailarina em Cena!

 

Lendo os artigos escritos sobre dança e acerca de  nosso universo Oriental, que é pequeno e ao mesmo tempo tão gigante, me surpreendo suspirando e fazendo caretas para as palavras que encontro.

Ler as palavras de outras pessoas que conhecemos de forma mais ampla, impressas no papel, provoca as mais variadas reflexões.

Então depois de uma aventura infernal para chegar a Zona da Mata, e indo em direção a Juiz de Fora, agora por terra, decidi parar e matar o tempo escrevendo um pouco.

Leio textos de pessoas que fizeram ou ainda fazem parte da minha vida. De diversas maneiras, eu interagi, e convivi com muitos dos autores que agora vislumbro em palavras discursivas e textos  propostos.

Algumas opiniões eu ouvi ao vivo antes de verem escritas, e posso até mesmo dizer que nada se compara ao contato pessoal.

Mesmo toda a tecnologia do mundo não vai substituir o olho no olho.

Para quem não a conhece pessoalmente, tratem de conhece-la , um anjo de sabedoria e a generosidade em pessoa , Marcia Dib, hoje uma das contribuidoras da Revista Shimmie, que tenho o prazer de ter também como parceira de trabalho além de contar com sua  amizade.

Carol Louro , em sua busca sensível , como bailarina e professora apaixonada

Munira Mgaharib, e sua doçura ao dançar, e Jade com suas observações sempre ousadas e instigantes.

Claro que existe um artigo em especial que chamou minha atenção e ele fala de faces da bailarina, e da conecção entre o personagem que criamos ao dançar e a pessoa real que somos fora do palco.

Penso que  ao discorrer sobre algo que não experimentamos de fato, estamos na posição de meros observadores. Um observador nunca terá a mesma possibilidade de análise do que aquele que de fato vive a realidade observada.

Chego a conclusão de que quem escreveu na verdade nunca dançou, e sabe muito pouco sobre o que vai dentro da alma  ou do corpo de uma bailarina, a não ser o que ouve ou observa, de sua posição superficial ,  e claramente limitada.

Um observador, será sempre um observador, por mais atento e frequente que seja o exercício de sua observação.

Discordo totalmente da matéria lida, pois ela caminha no sentido de que a esmagadora maioria das bailarinas, vive um dilema, egocêntrico e prazeiroso, onde ela é algo que não é !

Essa ficou engraçada e provavelmente gramaticalmente errada, mas vou deixar o texto assim mesmo.

Ninguém pode em seu trabalho, seja ele qual for, se despir de quem é para exercer sua função

Um pequeno mergulho superficial na área da Psicologia!

A idéia de personagem e pessoa real, é altamente discutível, a partir do momento em que a ´Psicologia é de fato o campo que estuda estas particularidades, de forma séria e estruturada.

O complexo jogo que existe dentro da estrutura mental do ser humano, não pode ser explicado em poucas linhas e nem tampouco subjugado, por idéias simplistas e tendenciosas

Afinal, um ser, qualquer que seja, vai lutar toda a sua vida, com os elementos que compõe sua estrutura psicológica, que não são nem de perto, tão simples, como o exposto no artigo em questão.

Dentro de nosso esqueleto psíquico temos partes integrantes de um quebra cabeças digno de um matemático maluco :

·         Id – ou libido – nossa busca pelo prazer, nossos instintos, pulsões, e impulsos. Sem qualquer contato com a realidade, essa parte de nós não faz planos, não aceita não como resposta, e evita tudo o que não traz prazer. Aversão ao que não nos agrada é a tônica. De acordo com os autores é totalmente insconsciente.

·         Ego – desenvolvendo-se  a partir do Id, essa parte de nós, busca permitir que nossos impulsos sejam eficientes, levando-se em conta o mundo externo. Acoplada ao senso de “ principio da realidade” que introduz a razão, a espera, e então as pulsões, e suas satisfações tem que aguardar até o momento em que o que nos circunda, em termos de realidade permita a realização dos desejos com um máximo de prazer e um mínimo de consequencias negativas.

·         Superego – é a parte moral da mente humana, e representa nossa relação com a sociedade representando seus valores e regras e a consequente obediência a elas.

Claro estas são definições de acordo com uma linha de pensamento, que é estudada por todos que buscam a Psicologia, que é a teoria psicanalítica. Começamos por ela e depois nos deixamos encantar por todas as vastas pesquisas e linhas de abordagem que fazem parte da área.

A personalidade por sua vez é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de agir, sentir e pensar de uma pessoa. Na verdade sua individualidade pessoal e social.

De volta ao mundo dos meros mortais!

Voltando ao texto que diz que uma bailarina tem diversas personalidades em sua expressão facial, vale dizer que a existência de fato de personalidades múltiplas seria considerada patológica, então a bailarina pode ter uma diversidade de expressões ao dançar mas não uma miríade de personalidades.

A bailarina pode sim representar uma emoção ou melhor dizendo, comunicar uma emoção ou estado do ser ao se apresentar, mas geralmente em nossa área não atuamos.

A dança Oriental, proporciona a possibilidade de expressão livre, e individual. Posso decidir como conduzir minha apresentação e como fazer a leitura sensível da música que utilizo, sem representar nada de fato. Apenas sendo eu mesma, reproduzindo esta peça musical.

Portanto não há necessidade alguma de construção de personagem.

Por acaso um dentista em sua função tem que construir um personagem para atender seu paciente?

Ou ele é o profissional preparado para aquela função e a desenvolve com maestria, pois foi preparado para isso?

Um cantor por exemplo, se prepara exaustivamente e ao entrar no palco muda para algo mais que não seja ele mesmo, agora atuante em sua habilidade escolhida?

Somos os que somos, com nossos desejos escondidos, aceitos ou não, nossa moral, correta ou não e nossa forma de agir pensar e sentir.

A mesma Luciana que lava roupa, cuida dos filhos, e vai ao banco, se prepara para uma aula e dá o máximo de si.

A mesma Lulu que está acabada de cansada, depois de algumas horas de avião e mais outras de conecção, entra em sala de aula e faz o que tem que fazer, dando o máximo, pois aquele é seu ambiente profissional.

A bailarina, também, passa pelo mesmo. Vive suas atividades cotidianas, e ao entrar no palco vive seu pedaço bailarina.

Não existem duas pessoas, mas sim faces da mesma pessoa. Todas elas são reais, e não personagens. Em nossa vida desenvolvemos atividades diversas que exigem de nós, habilidades distintas.

Ao entrar em cena, um grupo destas habilidades é chamado a se apresentar, e a sua sensibilidade e também claro a sua personalidade estão ali presentes.

Uma bailarina passional é com certeza uma pessoa passional.

A mulher que dorme e acorda com seu amor, é a mesma que vai ao palco , não há distinção.

Distúrbios do Ego, auta estima elevada em demasia , baixa auto estima e outras coisas mais, são assunto para consultório de psicologia e não para o palco.

Boa semana a todos

Lulu

 

 

 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Novo curso - Refinando sua dança!

Curso de Longa duração com Priscilla Samra
Para maiores detalhes escreva para atendimento@shangrilahouse.com.br

Inicio em Março de 2013

Nova aula em Shangrila - Nesrine


Uma dança mais do que especial
Cenicamente, um convite a viagem
Venha experimentar ampliar seus horizontes
Ligue direto na escola e marque sua aula
11 5539 5092

domingo, 20 de janeiro de 2013

Aulas de Yoga em Shangrila - 2013

Mais novidades na escola
Aziza Mor e suas multiplas faces
Ela agora nos brinda como mais uma experiência ímpar

Desfrute de seu corpo de uma maneira ampla e respeitosa, cuidando de sua casa temporária, seu templo seu corpo


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Volta as aulas em Shangrila



Queridas alunas Shangrila,

Feliz Ano Novo  antes de mais nada!


Retornamos nossas aulas nesta segunda feira dia 14 de janeiro
Esperamos por vocês de volta esta semana!
Já decidiram quais as aulas de presente que vão experimentar?
Segue aqui a programação para que possam decidir com calma em casa e já possam retirar seus tickets presente!
Vale lembrar que temos um número limitado de vagas por grupos então não deixem para a  última hora!

Sejam bem vindas as aulas e ao contato com a dança
Como novidades este ano , teremos aulas de Yoga , Ballet Clássico, Jazz e Dança Ativa, que é uma versão de malhação em forma de dança.
Venham todas desfrutar!

Para nossas alunas da sala Japão, o ar condicionado já chegou e está instalado como prometido no final do ano!
Feliz por fazerem parte da família Shangrila!

Abraços

Equipe Shangrila
Fabiana , Néia e Isabela
a sua disposição

tel: 11 5539 5092
www.shangrilahouse.com.br


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Sha- aabi - um assunto incrível - Leiam meninas


Shaabi

                                      FOTO Amar el Binaz - blog

Vamos dar nó na cabeça do povo?
Caderno de estudos deste mês , o que vai ser?

Shaabi ou Sha´bi , de qualquer maneira, um convite para dar um nó num pingo dágua!
Não pretendo com o texto aclarar todas as dúvidas ou definir uma verdade inconstestável, mas  sim, convidar a reflexão, que não faz mal a ninguém e só nos estimula a crescer.

Por definição em termos musicais, é um gênero musical popular, desenvolvido na primeira metade do século XX, que teve seu apogeu entre 1960 e 1980.

Mesmo sendo reconhecida como uma manifestação cultural dos grandes centros, ou música urbana do Cairo, as origens se encontram, em outra área. As raízes da música shaabi, vem da música egípcia rural, por exemplo dos camponeses que viviam na área do Delta do Nilo, chamados “ fellaheen”.
O sinônimo para a palavra Sha´bi, seria popular , folclórico, pertencente ao povo ou as pessoas comuns.
Pode se aplicar no Egito, a classe trabalhadora , sendo ela  camada básica da população.
Exemplo cotidianos do uso da palavra  : akl shaabeia – comida típica- barata e acessível – exemplo koshari , rak´s Shaabi – dança típica ou folclórica.

Em diversos idiomas, uma única palavra serve para distinguir coisas distintas dependendo do contexto em que se insere e assim também é com esta palavra em especial. Hoje em dia o termo é comumente usado, relacionado a música por exemplo, para determinar uma manifestação artística urbana egípcia.

Imagine que tentássemos definir ou descrever o que seria uma música típica brasileira, em especial  ligada a uma cidade específica como por exemplo São Paulo. Que esta música reverberasse os sentimentos da população de forma geral. Não a classe dominante, ou mais privilegiada, mas especialmente as pessoas mais simples.  Que suas letras, trouxessem os argúrios, os lamentos e até mesmo as críticas sociais, relacionadas as vidas destas pessoas. Uma manifestação musical nascida nas ruas, que se modernizasse com o tempo, e que como tudo o que se desenvolve, tem ramificações de qualidade e outras que não mereceriam nem menção.
Essa seria uma explicação simplista para o que se conhece hoje como música sha´bi. Popular com certeza, abrangente pois fala direto para todos sem exceção, e carregada de elementos pertencentes ao povo sobre o qual ela comenta, e discursa.

Sha´bi na Música

O termo shaabi,relacionado a música,  está ligado historicamente a mudanças políticas e econômicas que trariam uma grande revolução ao panorama egípcio, não apenas em termos sociais mas também culturais.
 As informações aqui contidas foram colhidas, num texto interessantíssimo de Roberta Salgueiro, por sua vez baseado no trabalho de um grande antropólogo chamado Nicolas Puig.
Por volta de 1952, depois de muito tempo de resistência a colonização, finalmente negocia o poder e Nasser ascende como presidente. Durante este período a cultura é subsidiada, sempre de acordo com os interesses políticos pertinentes, e desta fase temos o nascimento da Troupe Reda por exemplo.
Após a morte de Nasser, asdende ao poder Sadat, com uma nova política de abertura econômica – INFITAH.
Há uma crescente industrialização e junto com ela o empobrecimento da área rural, o que acaba empurrando os camponeses na direção do grande centro, que neste caso era o Cairo.
A mudança dos felahin traz com eles sua cultura e sua música. Uma música que era baseada de forma simples, em improvisações vocais “ Mawal” sempre acompanhadas por poucos instrumentos.
Rabab, rababah, rbab, o avô do violino, mizmar e Tabl, eram os únicos instrumentos. Em especial Mizmar.
Com a vinda dos habitantes rurais, para a cidade, outros instrumentos foram incorporados. Tabla ou derbak como o conhecemos fazia parte da manifestação musical do Cairo, e passam a fazer parte da mistura desta nova música. Outros instrumentos ocidentais são gradualmente incorporados, como  acordeom , sax e trumpete.
Esse novo estilo de música, é o que o antropólogo Frances Nicolas Puig, chama de Neo Mawal, e que Roberta Salgueiro em seu texto passa a chamar de Shaabi.
A popularidade do novo estilo, em grande parte se deu em função do advento da fita cassete, que se transformou em elemento massificador das informações que continha. Em qualquer esquina, era possível ouvir música, e as bicicletas e carroças também traziam sua sonoridade privada sempre a altos volumes.
Comparativamente as letras também se distinguiam, pois as músicas Mawal ( baladi ou Saidi) falavam do amor romântico e as letras de shaabi eram mais explícitas. O Mawal fala da forma de viver baladi, dos sentimentos de pertencer  a outro lugar e viver num grande centro, o Shaabi fala da mesma coisa, mas de uma maneira diferente, usando metáforas, ironia e até mesmo sarcasmo. No Mawal tradicional, a linguagem é baseada em dialeto , o shaabi usa a linguagem coloquial, do dia a dia, com a incidência de muita gíria ou slang local. O Mawal é improviso, o Shaabi é pop, ritmado e métrico. Ou seja,muitas são as diferenças musicais, entre a origem e a manifestação urbana.
As raízes do Shaabi estão na zona rural, mas seu florescimento, se da´na zona urbana. No ambiente da grande cidade a nova forma musical, se espalhou sem precedentes.
O fato de usar uma linguagem simplificada, falando das futilidades e das reclamações populares, acabou dando a esta música, um toque extra de popularidade, que a liga a periferia das cidades.
Assim como outras manifestações culturais, que nascem nas camadas menos privilegiadas da população, sua ação não se restringe apenas a camada social que a produziu, mas acaba reverberando por outras áreas, chegando a todos os pontos e níveis sociais.
Como esta música sempre tem letra, é  muito importante saber exatamente o que contém a mesma. Existem muitas canções que não podem ser dançadas, por falarem de política de forma bastante rude e grosseira, e por isso mesmo não se prestarem de forma alguma para performances ou shows.
Aí reside a questão, o que fazer? Pobres mortais brasileiras?
A resposta só pode ser uma : encontre a tradução! De preferência com um egípcio, pois a gíria local, não será entendida por outras nacionalidades, e então ainda estamos no risco da gafe total.
Saiba exatamente o que existe na letra de sua canção, para que possa de fato interpretar corretamente a mesma. As canções shaabi, sempre acabam exigindo de quem dança, o contexto da letra, é como se ao dançar, vc estivesse cantando e representando o que a música traz. Neste sentido o gestual também é de extrema importância. Para aprender sobre o gestual, a única saída é estar em contato com alguém da terra, não tem outro jeito.
Dança Shaabi
Raks Shaabi = FOLCLORE


Fifi Abdo , uma expressão pura egípcia!

Raks Sharki = Dança Oriental Dentro do panorama da dança Oriental temos que considerar tudo o que faz dela um grande quebra cabeças.
Nossa formação deveria  iniciar no Folclore que de fato é a base para todo o resto.
Conversei longamente com 3 egípcios sobre suas impressões acerca do que seria a dança Shaabi.
Derivadas destas conversas nasceram minhas próprias conclusões, que vou tentar esclarecer a seguir.
As pessoas que fizeram parte desta exploração verbal sobre a dança são :
Dr Gamal Seif, Khaled Seif e Ahmed Elsweefy.
Afora, todos eles, tenho minhas próprias experiências, que acabam servindo como filtro para as informações recebidas.
É unanimidade, que em termos de dança SHAABI OU SHA´BI, está relacionado quase que exclusivamente ao Folclore
Isso quer dizer por exemplo que grandes compositores, ou interpretes como Mohamed Abdel el Wahab, e Oum Khoulthoum, estariam fora deste parâmetro e são considerados, artistas representantes da música clássica Oriental.
Tudo o que versa sobre os costumes, específicos de certas regiões e suas manifestações artísticas, derivadas destes, é considerado Shaabi.
Portanto, dentro da conotação da palavra, estariam contidas todas as danças de caráter típico ou chamado Folclórico no Oriente Médio.
Para que fique mais claro, compilei uma serie de folclores, que podem ser verificados , como existentes, e que fazem parte da ampla lista do que podemos considerar Raks Shaabi.
Cada uma destas manifestações, tem música específica, assim como movimentações típicas, relacionadas a sua origem e manifestação.
Não temos no Brasil por exemplo, conhecimento de uma boa parte de danças consideradas dentro deste critério, mas com certeza alguns dos nomes, listados, poderemos reconhecer como sendo parte de nossa formação dentro da dança Oriental.
Uma bailarina completa, deveria de forma ideal, conhecer um pouco de cada manifestação folclórica de acordo com a região de sua dança. Se falamos do Egito , temos uma lista a ser explorada, se pertencêssemos ao grupo de países dos Emirados árabes, teríamos outra lista de estudos a frente.
Digo pertencer no sentido de dedicação a uma região específica, em seus estudos. Pois nós somos brasileiras e portanto, admiradoras de uma cultura que não nos pertence, mas pela qual nos sentimos atraídas e encantadas.
As danças consideradas Shaabi, se prestam aos mais variados objetivos, e podem assumir a expressão por acontecimentos diários, ou serem o veículo de manifestação emocional destes mesmos acontecimentos
No Egito por exemplo no passado, existia uma dança , hoje desaparecida, chamada “ Dança da Morte. Existiam canções especiais para este momento, pessoas se encontravam para prantear a morte de alguém ou para honrar aquele que havia morrido. Movimentos específicos, e música também única serviam a este propósito.
Vou definir as danças que pude compilar de acordo com os grupos a que pertencem.
Tenho certeza de que uma nova janela se abre para que possamos pesquisar mais, agora que sabemos que Shaabi não é apenas uma manifestação Baladi mas muito mais do que isso.
Raks Shaabi
1.       Nubia   - Araguid – uma dança de saltos em círculos
              - Tata – Dança da Chuva  e Dança do Sol
            - Karedji – Dança das palmeiras de Tamaras
           - Souk – Dança do mercado
           -Sebouaá – Uma dança especial que é executada 7 dias depois do nascimento de um bebê
           - El Nagrachat – Dança que utiliza as palmas e o trabalho com os pés para fazer música dentro da música. Os ritmos são compartilhados pela música tocada e pelas mãos e pés dos dançarinos.
          - Bescharach –Dança do casamento – uma dança especial para celebrar novidades ou boas novas, muitas vezes ligadas as bodas
          - Zaffa – marcha do casamento
         - El Kaff – Dança baseada em palmas
         - Hammamah – Dança dos pombos


2.       Saidi
--- Tahtib – Dança de luta ou jogo

3.       Baladi
---Takledi – Dança baladi com a bengala
---Hadeth – Pop baladi
---Melleah LafDança com o xale
---Raks al Shamadan – Dança com o candelabro
---Raks Korsi – Dança com a cadeira

4.       Falahi
---El Balas – Dança com o jarro
---El Khabez – Dança dos pães
---El Hasad – Dança da colheita
---El Farah – Dança de casamento

5.       Bahari – Perto do mar
---Saiadin
---Eskandarani
---Suez
---Esmailia
---Port Said
---Mar vermelho – Mambooti com as colheres

6.       Badawi – Beduínas
---Sinai
---Marsa Matruh - Hagalla
---Danças dos Oásis
---EL Aarish – Dabke egípcio


7-Gawazee ou Ghadjar
---Al Nahla – dança da abelha
---Al Tacht – Dança para casamento
---Al Naasi – Dança com os snujs
---Asharat el Tabl – uma dança que reúne a interação entre a bailarina e os tambores
---Raks el Jihainy – Uma dança com bastões
---Nizzawi – em duos, uma dança com bastões extremamente rápida e com movimentos muito ágeis

8 – Danças Religiosas
---Zar
---Zikr
---Sufi

9. Mowashahat
A parte mais clássica da dança Oriental, também considerada parte integrante do Folclore.

Acho que fica claro com tantas informações porque eu ainda acredito que não sei nada, e vou levar a vida toda estudando esta cultura.
Espero que o caderno de estudos deste mês possa ter vindo para acrescentar informações e provocar mais indagações

Pessoas que são responsáveis diretas pela informação contida nesta matéria

Roberta Salgueiro  www.ayuny.com.br
Dr Gamal Seif
Khaled Seif
Professor Ahmed Elsweefy
Shokry Mohamed – através de seus livros que fazem parte de minha coleção
Lulu from Brazil

www.lulufrombrazil.com.br

sábado, 18 de agosto de 2012

Um novo projeto - Pocket Show - Flores e Frutos - 16 de setembro

Caminhos da Dança


Novo projeto em forma de Sarau
Trazer ao público a chance de assistir o processo do florescer da dança em suas variadas fases. Sempre teremos nomes já conhecidos e respeitados por sua qualidade dentro do panorama da dança e essas são as flores.

Os profissionais jovens que estão crescendo no  momento, e já despontam como uma nova geração, são os frutos. Frutos de seu próprio trabalho e perseverança, assim como das pessoas que fizeram diferença em suas trajetórias.

Sementes são bailarinos e bailarinas, convidados especialmente pelo grupo mais experiente da noite, e sempre serão uma decisão pessoal das Flores.

A partir do momento em que os convidados forem definidos, também serão apresentados.
O valor do show é menor do que em qualquer outro lugar, pois nosso interesse é garantir a estrutura física do mesmo, e compartir com os artistas a possibilidade de criar uma nova forma de apresentações.
Com a dança e pela dança!
Reserve seu ingresso para a primeira noite – 10 reais  -
Sorteio de um mês de aulas grátis com Lulu – tenha seu número de convite em mãos!
16 de Setembro – 20:00hs

 Elenco 

Flôres
Lulu
Málak

Nesrine

Frutos 
 
Fael Rabelo
Kiania

Jessyca Lima


Novos Talentos
Surpresas da Noite!
Convidada Lulu 
Convidada Málak
Convidada Nesrine